Acompanhe a jornada de uma jovem brilhante enfrentando os desafios de identidade, expectativas sociais e crises internas. Um retrato íntimo e intenso da mente em conflito, onde realidade e angústia se entrelaçam.
Publicado originalmente em 1963, esta edição, com tradução de Chico Mattoso, traz nova capa e desenhos da autora. Lançado semanas antes da morte de Sylvia, o livro é repleto de referências autobiográficas, e a narrativa é inspirada nos acontecimentos do verão de 1952, quando Sylvia Plath tentou o suicídio e foi internada em uma clínica psiquiátrica.
Esther Greenwood é uma jovem que sai do subúrbio de Boston para trabalhar em uma prestigiosa revista de moda em Nova York. Assim como a protagonista, a autora foi uma estudante com um histórico exemplar que sofreu uma grave depressão. Muitas questões de Esther retratam as preocupações de uma geração pré-revolução sexual, em que as mulheres ainda precisavam escolher se priorizavam a profissão ou a família.
Além da elegância da prosa de Plath, o livro extrai sua força da forma corajosa como trata a depressão. Mais que um relato sobre problemas mentais, A redoma de vidro é uma narrativa singular acerca das dores do amadurecimento.
Sylvia Plath (1932–1963) foi uma das poetas mais aclamadas do século XX. Sua obra, composta por poemas, contos, crônicas, correspondência e um vasto diário, chamou a atenção de um grande número de leitores pelo mundo, que veem em seu verso singular a sublime expressão do desespero, da emoção violenta e da obsessão com a morte, despida de um verniz lírico, porque imerso na crueza dos sentimentos mais profundos. Foi casada com o também poeta Ted Hughes, com quem teve dois filhos. Depois de diversas tentativas ao longo da vida, Sylvia Plath se matou aos trinta anos, em Londres.