A primeira de sete das autobiografias de Maya Angelou, a história retrata a vida de uma menina Negra entre os anos 1930 e 1940 no sul dos Estados Unidos.
RACISMO. ABUSO. LIBERTAÇÃO. A vida de Marguerite Ann Johnson foi marcada por essas três palavras. A garota negra, criada no sul por sua avó paterna, carregou consigo um enorme fardo que foi aliviado apenas pela literatura e por tudo aquilo que ela pôde lhe trazer: conforto através das palavras. Dessa forma, Maya, como era carinhosamente chamada, escreve para exibir sua voz e libertar-se das grades que foram colocadas em sua vida.
As lembranças dolorosas e as descobertas de Angelou estão contidas e eternizadas nas páginas desta obra densa e necessária, dando voz aos jovens que um dia foram, assim como ela, fadados a uma vida dura e cheia de preconceitos. Com uma escrita poética e poderosa, a obra toca, emociona e transforma profundamente o espírito e o pensamento de quem a lê.
Maya Angelou (1928-2014) foi poeta, escritora, dramaturga, ativista dos direitos civis e professora. Sua contribuição para a cultura, a arte e o ativismo é notória e mesmo sem qualquer título universitário é chamada de “Dra. Angelou”. Além das autobiografias que se tornaram best-sellers, que incluem “Eu sei por que o pássaro canta na gaiola” e “The Heart of a Woman”, ela escreveu vários livros de poesia, dentre eles “Mulher Extraordinária”, “Ainda assim eu me levanto”, “No ritmo da manhã” e “Mãe”.