A Segunda Guerra Mundial foi vencida pelos Nazistas. O mundo vive sob o domínio da Alemanha e do Japão. Os negros são escravos. Os judeus se escondem sob identidades falsas para não serem completamente exterminados. É nesse contexto que se desenvolvem os dramas de vários personagens. Ao apresentar uma versão alternativa da história, Dick levanta a grande questão: “O que é a realidade, afinal?”
1962, a suástica é hasteada em Nova Iorque. A escravidão é legal, os judeus tentam sobreviver e o I Ching é tão comum quanto horóscopo.
Nesta distopia, Philip K. Dick traz uma visão assombrosa da história que poderia ter se tornado real caso a Alemanha nazista e o Japão tivessem ganhado a Segunda Guerra Mundial. Este livro angustiante – adaptado pela Amazon Prime, ganhador do prêmio Hugo de melhor romance – estabeleceu Philip K. Dick no gênero, quebrando a barreira entre a ficção científica e o romance filosófico.
Com design de Giovanna Cianelli, a capa conta também com ilustração inédita de Rafael Coutinho, que inspirado pelas obras de Norman Rockwell salienta um dos aspectos mais sombrios do livro: quão próxima da nossa realidade é a história alternativa criada por Dick.
Este angustiante romance vencedor do Prêmio Hugo é a obra que estabeleceu Philip K. Dick como um inovador na ficção científica, enquanto rompia a barreira entre a ficção científica e o romance sério de ideias. Nele, Dick apresenta uma visão assombrosa da história como um pesadelo do qual talvez seja possível acordar.
Philip Kindred Dick nasceu nos Estados Unidos em 1928. Ao longo de seus 53 anos de vida escreveu intensamente, e com maestria. O profundo questionamento da condição humana e da verdadeira natureza da realidade tornou-se uma marca indelével de sua obra. Tanto que a ficcionista Ursula K. Le Guin chegou a considerá-lo o Jorge Luis Borges norte-americano. Essas inquietações transparecem em argumentos e tramas que Dick explorou de forma profunda, mas irreverente. Combinados na dose certa, esses elementos criaram textos inigualáveis que ganharam leitores em todo o mundo, atraindo, inclusive, o interesse de diretores e roteiristas de cinema. Autor de cinco coletâneas de contos e 36 romances, Philip K. Dick morreu em 1982, em decorrência de um acidente vascular cerebral.