Um romance de ideias profundamente inteligente que questiona se uma máquina pode entender o coração humano, ou se somos nós que carecemos de compreensão.
Londres, 1982. A Grã-Bretanha perdeu a Guerra das Malvinas. A primeira-ministra Margareth Thatcher tem seu poder desestabilizado ao ser desafiada pelo esquerdista Tony Benn. O matemático Alan Turing vive sua homossexualidade plenamente e suas contribuições para o avanço da tecnologia permitiram não só a disseminação da internet e dos smartphones como a criação dos primeiros humanos sintéticos, com aparência e inteligência altamente fidedignas.
É nesse mundo que Charlie, Miranda e Adão ― o robô que divide a vida com o casal ― devem encontrar saída para seus sonhos e ambições, seus dramas morais e amorosos. O novo romance de Ian McEwan desafia nosso entendimento sobre humanos e não humanos e trata do perigo de criar coisas que estão além de nosso controle
Ian McEwan nasceu em Aldershot, Inglaterra, em 1948. Seus livros já lhe renderam uma série de prêmios literários, entre eles o Man Booker Prize e o Whitbread Award. Dele, a Companhia das Letras já publicou Reparação, Na praia, A balada de Adam Henry e Enclausurado, entre outros.