No futuro, existe a matrix: uma alucinação coletiva virtual, na qual todos se conectam para saber tudo sobre tudo. Case, porém, não pode mais acessá-la. Ele foi banido e, hoje, sobrevive como pode nos subúrbios de Tóquio.
Considerada a obra precursora do movimento cyberpunk e um clássico da ficção científica moderna, Neuromancer conta a história de Case, um cowboy do ciberespaço e hacker da matrix. Como punição por tentar enganar os patrões, seu sistema nervoso foi contaminado por uma toxina que o impede de entrar no mundo virtual. Agora, ele vaga pelos subúrbios de Tóquio, cometendo pequenos crimes para sobreviver, e acaba se envolvendo em uma jornada que mudará para sempre o mundo e a percepção da realidade.
Evoluindo de Blade Runner e antecipando Matrix, Neuromancer é o romance de estreia de William Gibson. Esta obra distópica, publicada em 1984, antevê, de modo muito preciso, vários aspectos fundamentais da sociedade atual e de sua relação com a tecnologia.
Foi o primeiro livro a ganhar a chamada “tríplice coroa da ficção científica”: os prestigiados prêmios Hugo, Nebula e Philip K. Dick.
William Gibson – junto a Bruce Sterling e John Shirley – é um dos criadores do gênero cyberpunk, que une informática e inquietações históricas e filosóficas, em tramas pop violentas e cheias de ação. Neuromancer é a primeira obra do gênero e seu principal expoente. Pioneiro em retratar o universo da internet, foi em Neuromancer que Gibson difundiu o termo ciberespaço, apresentando de forma inédita os conceitos tão comuns atualmente.
William Gibson nasceu nos Estados Unidos, em 1948, e mudou-se para o Canadá em 1972. Em meados da década de 1980, criou, junto a escritores como Bruce Sterling e John Shirley, o gênero ficcional chamado de cyberpunk, que une informática e inquietações histórico-filosóficas com tramas pop cheias de ação e violência.