Depois de um acidente em uma usina nuclear, sete personagens se vêem em realidades alternativas moldadas pela crença de um homem gravemente ferido.
Em “Olho no Céu”, Philip K. Dick apresenta uma narrativa intrigante que explora as complexidades da realidade através de uma sequência impressionante de eventos desencadeados por um acidente em uma usina nuclear. Após a catástrofe, sete personagens se encontram em uma série de realidades alternativas, cada uma refletindo as crenças e percepções de Arthur Sylvester, um homem gravemente ferido e cristão devoto. À medida que eles enfrentam um ser onipotente conhecido como ‘O Homem Barbudinho’, eles se veem em meio a um mundo que questiona sua sanidade e identidade. Dick mergulha em temas como a natureza da realidade, a paranoia, o controle autoritário e as implicações das tecnologias modernas, enquanto desafia os leitores a considerar como nossas crenças moldam o mundo ao nosso redor. Com seu estilo característico, Dick entrega uma experiência de leitura provocativa e de grandes reviravoltas.
Descubra como a realidade pode ser uma construção frágil em “Olho no Céu” de Philip K. Dick, onde um acidente cataclísmico revela um mundo de crenças e percepções distorcidas. Mergulhe em uma narrativa que desafia suas concepções de verdade e identidade, enquanto os personagens lutam contra um ser controlador em uma batalha entre fé e realidade. É uma exploração profunda do que significa existir em um mundo em constante mudança, e da tensão entre crença e verdade. Uma obra-prima da ficção científica que continua a ressoar nos dias de hoje.
Philip Kindred Dick nasceu nos Estados Unidos em 1928. Ao longo de seus 53 anos de vida escreveu intensamente, e com maestria. O profundo questionamento da condição humana e da verdadeira natureza da realidade tornou-se uma marca indelével de sua obra. Tanto que a ficcionista Ursula K. Le Guin chegou a considerá-lo o Jorge Luis Borges norte-americano. Essas inquietações transparecem em argumentos e tramas que Dick explorou de forma profunda, mas irreverente. Combinados na dose certa, esses elementos criaram textos inigualáveis que ganharam leitores em todo o mundo, atraindo, inclusive, o interesse de diretores e roteiristas de cinema. Autor de cinco coletâneas de contos e 36 romances, Philip K. Dick morreu em 1982, em decorrência de um acidente vascular cerebral.