Mistura de Entre Facas e Segredos e livros de Agatha Christie, romance de mistério australiano traz enredo divertidíssimo para quem ama histórias de investigação
Os Cunningham são uma família bem típica: uma tia maníaca por organização, um padrasto inconveniente, uma irmã sarcástica, uma matriarca cheia de vontades, um irmão controverso… E eles têm lá seus problemas. Para começar, não se dão muito bem. Nem são exatamente próximos. Só que uma coisa os une: todo mundo ali já matou alguém.
Depois de três anos bem atribulados, um final de semana em um resort nas montanhas lhes dá a oportunidade de rever os familiares, bater uns papos constrangedores e talvez até reatar algumas relações. Até que, como acontece em (quase) qualquer encontro de família, um cadáver aparece.
As coisas já não estavam lá muito legais antes mesmo de alguém cair morto, mas, com um histórico como o deles, em pouco tempo não resta dúvida de que só um dos Cunningham poderia ser o responsável por aquela morte. E, conforme a neve rapidamente se acumula, mais corpos são encontrados e os reforços policiais não chegam, a resolução do crime fica nas mãos de um dos membros da família: um escritor especialista em livros de detetive. O que poderia dar errado?
Todo mundo da minha família já matou alguém.
Meu irmão.
Minha cunhada.
Meu pai.
Minha mãe.
Meu padrasto.
Minha irmã postiça.
Meu tio.
Minha tia.
Minha esposa.
Eu.
Todos são suspeitos. Mas quem é o assassino desta vez?
Benjamin Stevenson é comediante stand-up e autor premiado. Já trabalhou em editoras e agências literárias na Austrália e nos Estados Unidos e hoje atua na sede australiana da Curtis Brown, que representa alguns dos autores mais renomados do país. Nos palcos, já lotou plateias em eventos como o Festival Internacional de Comédia de Melbourne e o Fringe Festival de Edimburgo. Todo mundo da minha família já matou alguém é seu primeiro livro publicado no Brasil.